quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Chupa!!

Post rascunhado que...
... só veio à tona sob encomenda da minha mais fiel leitora! Valeu, Rô!
... foi livremente inspirado nesse texto aqui.
... e é dedicado ao ‘mastro’ de Eduardo Allgayer. hahaha



Falar de boquete é uma coisa meio chata... muito melhor fazer. aloka

Não sei dizer a porcentagem de mulheres que não gostam de fazer bola-gato, mas imagino que sejam muitas – eu não estou inclusa, pelo menos não completamente. Não é uma coisa que eu me sinta EXTREMAMENTE FELIZ em fazer, admito. Mas acho que é parte importante das preliminares, e para as duas partes.
É na laranjada que a mulher pode enlouquecer ou destruir completamente um cara. Se ela sabe fazer, é a glória, mas se não sabe, é o fim. Pode ter certeza que ele perde grande parte do tesão. E saber fazer independe de boca grande – se bem que, com lábios grossos, o cara já delira só de pensar. Como estávamos fofocando comentando eu e a Rô: com uma boca assim, chega a ser maldade não fazer sexo oral no cara. E sexo oral e copo d’água não se nega a ninguém, compreendido?
Blow-job bom é aquele feito com alma. Parece besteira, mas não é. Tem que ter vontade, tesão, literalmente. Pegar com as duas mãos, lamber, chupar, beijar, até morder – com moderação, claro. De cima pra baixo, de baixo pra cima, devagar, rápido, e muito, muito importante: olhando nos olhos dele.
Tem quem goste de um trabalho que abranja toda a área – ah, esse caso é complicado. Porque aí vem uma grande problemática da felação: os pêlos. Muito se fala sobre a depilação feminina, mas os homens nem pensam nisso. Bom, pra mim homem tem que ter perna cabeluda, mas veja bem, eu não chupo o joelho de ninguém. Então, meu querido, onde você quiser que a garota coloque a boca, faça o favor de pelo menos aparar o arbusto. Fica mais bonito e mais HIGIÊNICO. APARA, FDP!! Ninguém merece pêlo nos dentes.
Outro grande problema pra mulherada – eu inclusa – é a duração da chupeta. Porque o homem sempre prolonga ao mááááááááááááximo quando o prazer é dele, mas na nossa vez, a coisa toda acaba em um piscar de olhos. Por isso eu tenho uma regra de ouro: se você quer, chupa primeiro. Aí eu analiso duração, talento, criatividade, boa-vontade... e recompenso na mesma moeda, afinal sou libriana e justiça pra mim é tudo.
O que a mulher não pode se esquecer jamais é que o homem é um ser completa, total e absolutamente apaixonado... pelo próprio pau. Ele não presta atenção em mais nada, não vê as lágrimas nos seus olhos, não percebe que tá enfiando na sua garganta e te levando a um estado perigoso de ânsia de vômito; não vê que seus joelhos estão em carne viva; nem que você está ficando meio roxa e parece estar desmaiando por não conseguir respirar. Na hora do chupisco, tenha jogo-de-cintura, amiga! E um kit de primeiros-socorros, também.
Bom, se a mulher consegue sobreviver a tudo isso, vem o ápice do problema: ele vai gozar! FO-DEU! E agora? Cospe? Engole? Finge que engole e cospe? Pede ajuda pros universitários? Põe a culpa na crise mundial? Bom, vai de cada uma. Se for pra cuspir, pelo menos cospe com classe: vai até o banheiro, disfarça, e pelamor, nada de escarrar (urgh!). E sem fazer cara de nojo, senão, nem deixa gozar na boca. Deixa só na cara. Mas detalhe: se deixar na cara, fecha os olhos, aquilo arde pra porra. (entendeu? Hã? Hã?)
De resto, o que eu posso dizer? Só uma frase: CAI DE BOCA!

E pra fechar, uma ilustração que eu vi no Não Salvo:


quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Toca, telefone, toca!!!

Em 1876, Alexander Graham Bell inventou o telefone.
E a partir daí todas as mulheres do mundo passaram a sofrer.
Fico imaginando quem foi a primeira coitada a passar horas a fio olhando praquele aparelho, esperando aquele "TRIIIIIM", que, se na época era irritante, soava doce caso a voz do outro lado fosse daquele garboso cavalheiro que a tirou para uma contra-dança no baile da noite passada.







Agora somos nós, do alto de nossos iPhones, com toda a independência herdada da revolução sexual, modernas, antenadas, prafrentex mesmo, que sofremos feito condenadas esperando A ligação.
Afinal de contas, por que ele não ligou?
Será que eu dei o número certo?
Putz grila, nem um SMS o desgraçado não tem coragem de mandar?





É, a gente sofre. Mas a verdade é que, mesmo que a noite tenha sido boa, ótima ou mesmo maravilhosa (pra você), ele pode NÃO ligar. Não é nada pessoal, é só que homens e telefones não combinam.
Às vezes eu acho que deve haver algum campeonato secreto, do qual nós mulheres não ficamos sabendo, em que ganha o cara que tiver a agenda mais cheia de números de incautas. O vencedor - que deve ter testemunhas de que os números são reais, e não da prima, da tia, da veterinária - ganha uma cerveja, a coleção de tampinhas do amigo, o direito ao primeiro chute na pelada de sábado ou coisa que o valha. Só isso justificaria o que eles fazem com a gente!
O fato é que pedir o telefone é uma mise-en-scène masculina corriqueira - e, a meu ver, ridícula. Outro dia um amigo me disse que homem não liga logo no dia seguinte pra não parecer desesperado. Telefonar no dia seguinte não é demonstrar desespero, mas sim consideração. É mostrar para a garota que ela não é qualquer uma (ainda que você pense assim, PELO MENOS disfarce). Ainda que seja uma ligação curta, pra perguntar se tá tudo bem, mandar um beijo, desligar e apagar o telefone (e a garota) da memória, não custa nada, nada. Mesmo que o cara nunca mais ligue, aquela única vez já vale pontos no placar. E se um dia ele decidir procurá-la de novo, ela não vai ter esquecido esse detalhe. Como diz um outro amigo meu, "comer bem para comer sempre'!
Agora, por que pedir o telefone se não pretende ligar? Não pede, pô!! Na hora de se despedir, dá um beijo, olha nos olhos dela e diz: "Tchau". Pronto, só isso. Se a pretendente a telefonanda (mãe, inventei uma palavra) tiver criado expectativas, vai haver frustração, mas pelo menos é ali, na hora, e não depois, por horas, dias, semanas a fio. Sim, porque nós esperamos semanas a fio. Somos mulheres, mulheres e telefones combinam.
E muito obrigada, Graham Bell.


P.S.: Esse texto tem, sim, tudo a ver com meu momento atual. Tô olhando pro celular enquanto escrevo.